“Alfredo Andersen: in situ/ em trânsito” apresenta novo olhar sobre a obra do artista 17/12/2018 - 14:40
Com curadoria inédita, mostra inaugural do MCAA procura redimensionar a significação artística de Alfredo Andersen
Com uma nova expografia, identidade visual e proposta curatorial, o Museu Casa Alfredo Andersen (MCAA), reaberto no início de dezembro após um período de revitalização, apresenta sua exposição inaugural Alfredo Andersen: in situ/ em trânsito. O título da mostra faz referência à polaridade vivida pelo artista, ao ser estrangeiro e mudar-se para o Brasil.
Com curadoria do crítico Adolfo Montejo Navas e da artista Eliane Prolik, a mostra inaugural que reabre o MCAA busca estreitar a relação do público para com a obra de Andersen. “In situ dirige-se à essa localização geográfica-espiritual, da exploração de novas raízes no solo brasileiro, do descobrimento de uma paisagem que também é humana. Já em trânsito aponta uma matriz de movimento que reitera sua condição estrangeira, numa permanente situação cultural de passagem, com dupla vida norueguesa e brasileira em alterância de raízes, êxodo, distância e tempo”, explicam os curadores.
Em outra instância, o título remete ao destino do acervo expositivo do museu em seu percurso de via dupla: in situ é a representação mais fixa, escolhida do acervo institucional disposta no andar térreo (onde ficava a antiga moradia), e o em trânsito (fora do museu) trata-se dos trabalhos que só poderão ser vistos em períodos determinados, no andar superior (onde ficava o ateliê). Ainda de acordo com Prolik e Navas, essa exposição procura redimensionar a obra de Andersen através de um novo olhar crítico, que elabore sua significação artística como pintor pioneiro no Brasil a ser analisado na história geral da visualidade.
A mostra Alfredo Andersen: in situ/ em trânsito apresenta um conjunto de 33 pinturas à óleo, 32 desenhos, além de fotografias, documentos e objetos da escola-ateliê do artista. Obras do acervo do MCAA estão expostas com as de outras instituições e de exemplares de coleções particulares, raramente vistas pelo público. Uma equipe de conservadores integrou o projeto na preparação e restauro de 16 obras, entre as quais destaca-se o desenho com o estudo desenvolvido por Andersen para o emblema do Paraná e a pintura “Vista do Alto da Glória”.
A remodelação do MCAA leva a assinatura da equipe da Ato1Lab, coordenada por Biba Bettega e Richard Romanini, que além dos curadores Adolfo Montejo Navas e Eliane Prolik, convidou Rafaela Tasca para compor a equipe de implantação do novo conceito. A exposição “Alfredo Andersen: in situ/ em trânsito” segue a nova proposta do museu com percurso expositivo bilíngue, acesso a informações adicionais via QR code e um programa para deficientes visuais e pessoas de baixa visão que contempla a acessibilidade a três obras do acervo.
O projeto contou com investimentos da Renault do Brasil por meio do programa Paraná Competitivo, além de recursos doados pela Sociedade Amigos de Alfredo Andersen – entidade autônoma que deu origem ao Museu, atualmente presidida pelo bisneto do pintor, Wilson José Andersen Ballão.
O Museu Casa Alfredo Andersen (MCAA) funciona com entrada gratuita de terça a sexta-feira das 9h às 18h e sábados, domingos e feriados das 10h às 16h. A construção centenária, localizada na Rua Mateus Leme nº 336, foi tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná em 1971, tornando-se uma instituição administrada pelo poder público estadual, vinculada à Coordenação do Sistema Estadual de Museus (COSEM) da Secretaria de Estado da Cultura do Paraná (SEEC-PR).
Com uma nova expografia, identidade visual e proposta curatorial, o Museu Casa Alfredo Andersen (MCAA), reaberto no início de dezembro após um período de revitalização, apresenta sua exposição inaugural Alfredo Andersen: in situ/ em trânsito. O título da mostra faz referência à polaridade vivida pelo artista, ao ser estrangeiro e mudar-se para o Brasil.
Com curadoria do crítico Adolfo Montejo Navas e da artista Eliane Prolik, a mostra inaugural que reabre o MCAA busca estreitar a relação do público para com a obra de Andersen. “In situ dirige-se à essa localização geográfica-espiritual, da exploração de novas raízes no solo brasileiro, do descobrimento de uma paisagem que também é humana. Já em trânsito aponta uma matriz de movimento que reitera sua condição estrangeira, numa permanente situação cultural de passagem, com dupla vida norueguesa e brasileira em alterância de raízes, êxodo, distância e tempo”, explicam os curadores.
Em outra instância, o título remete ao destino do acervo expositivo do museu em seu percurso de via dupla: in situ é a representação mais fixa, escolhida do acervo institucional disposta no andar térreo (onde ficava a antiga moradia), e o em trânsito (fora do museu) trata-se dos trabalhos que só poderão ser vistos em períodos determinados, no andar superior (onde ficava o ateliê). Ainda de acordo com Prolik e Navas, essa exposição procura redimensionar a obra de Andersen através de um novo olhar crítico, que elabore sua significação artística como pintor pioneiro no Brasil a ser analisado na história geral da visualidade.
A mostra Alfredo Andersen: in situ/ em trânsito apresenta um conjunto de 33 pinturas à óleo, 32 desenhos, além de fotografias, documentos e objetos da escola-ateliê do artista. Obras do acervo do MCAA estão expostas com as de outras instituições e de exemplares de coleções particulares, raramente vistas pelo público. Uma equipe de conservadores integrou o projeto na preparação e restauro de 16 obras, entre as quais destaca-se o desenho com o estudo desenvolvido por Andersen para o emblema do Paraná e a pintura “Vista do Alto da Glória”.
A remodelação do MCAA leva a assinatura da equipe da Ato1Lab, coordenada por Biba Bettega e Richard Romanini, que além dos curadores Adolfo Montejo Navas e Eliane Prolik, convidou Rafaela Tasca para compor a equipe de implantação do novo conceito. A exposição “Alfredo Andersen: in situ/ em trânsito” segue a nova proposta do museu com percurso expositivo bilíngue, acesso a informações adicionais via QR code e um programa para deficientes visuais e pessoas de baixa visão que contempla a acessibilidade a três obras do acervo.
O projeto contou com investimentos da Renault do Brasil por meio do programa Paraná Competitivo, além de recursos doados pela Sociedade Amigos de Alfredo Andersen – entidade autônoma que deu origem ao Museu, atualmente presidida pelo bisneto do pintor, Wilson José Andersen Ballão.
O Museu Casa Alfredo Andersen (MCAA) funciona com entrada gratuita de terça a sexta-feira das 9h às 18h e sábados, domingos e feriados das 10h às 16h. A construção centenária, localizada na Rua Mateus Leme nº 336, foi tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná em 1971, tornando-se uma instituição administrada pelo poder público estadual, vinculada à Coordenação do Sistema Estadual de Museus (COSEM) da Secretaria de Estado da Cultura do Paraná (SEEC-PR).